Veja o que devemos esperar das conexões com o Multiverso do próximo filme do Spider-Man, além de entender o novo e positivo acordo entre Sony e Disney.
Não há quem duvide acerca da importância e popularidade do nosso amado amigo da vizinhança, o Homem-Aranha. Com dezenas de adaptações em desenhos, filmes e vídeos games, o teioso já se provou muitas vezes capaz de conquistar a afeição de qualquer tipo de público.
Sendo um dos maiores e mais lucrativos nomes do universo de personagens da Marvel, não poderíamos ficar sem pelo menos uma novidade ocasionou sobre ele. E atualmente, podemos nos considerar muito sortudos. Afinal, nunca tivemos tantas produções sobre ele de qualidade, simultaneamente.
No PlayStation, os jogadores finalmente podem ter a experiência definitiva de ser o super-herói novaiorquino, com os games Spider-Man e Spider-Man: Miles Morales da Insomniac Games. Já nas telonas, temos muito, mas muito mesmo o que desfrutar.
Hoje, iremos abordar as novas revelações feitas sobre o próximo filme da atual trilogia, o intitulado Spider-Man: No Way Home. Além de comentar sobre o positivo novo acordo de distribuição entre Sony e Disney.
Tom Holland no multiverso

Comecemos falando do elefante na sala: o terceiro filme do Peter Parker / Homem-Aranha de Tom Holland no MCU. Com dois filmes de sucesso em 2017 e 2019, a conclusão dessa trilogia, intitulada “Spider-Man: No Way Home”, está prometida para chegar ainda em dezembro deste ano.
Até então, as únicas confirmações de relevância que havíamos tido eram acerca do nome do longa, previsão de estreia e o retorno de personagens dos outros filmes. Fora isso, tudo que podíamos fazer era especular. Ainda mais com a onda de histeria em volta da possibilidade de enfim introduzirem o multiverso.
Mas ai, Alfred Molina – o intérprete do vilão Doutor Octopus em Homem-Aranha 2, de 2004 – confirmou a sua presença no próximo filme, ao lado do diretor Jon Watts, em uma entrevista reveladora para o Variety.
Durante a conversa, o ator confirmou que o filme irá continuar a história de seu personagem de onde ela foi deixada. Com o vilão afundando em um lago, após ser derrotado por Tobey Maguire e enfim ter sua redenção.
Comentários da entrevista
O diretor Jon Watts, apesar de manter mistério sobre pontos específicos, acabou confirmando a abordagem que o filme terá no multiverso. Com rumores da volta de Jamie Foxx como o vilão Electro (dos filmes de Andrew Garfield), a afirmação de Molina e, após falas de Watts, não restam mais dúvidas.
Agora, confiram a frase mais importante do diretor durante a entrevista: “Nesse universo, ninguém morre de verdade”, resposta dada à Molina, que relembrou a suposta morte de seu personagem ao final do outro filme.
Ao decorrer da entrevista, Molina disse que era bom voltar ao personagem 17 anos após o seu último trabalho. Porém, que havia ficado preocupado se a sua idade, aparência e limitações físicas atuais iriam o prejudicar em seu retorno ao papel.
Ele então comentou que ao expressar suas preocupações, Watts o tranquilizou, relembrando o êxito que a Marvel teve no passado quando o assunto foi rejuvenescimento, com bons exemplos como Nick Fury em Capitã Marvel e Tony Stark em Capitão América: Guerra Civil.
A suposta “trilogia do multiverso”
Após os primeiros matérias de WandaVision serem divulgados, no ano passado, muitos fãs ligaram os pontos entre os temas do seriado, de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura e as grandes teorias em volta do terceiro filme do cabeça de teia.
Com o passar dos meses, as coisas foram ficando cada vez mais nítidas. Primeiro, Elizabeth Olsen foi confirmada na sequência do longa de Stephen Strange, onde ela terá um papel de peso e protagonismo ao lado do mago. E ainda, o título do filme não nos deixa a desejar, não é mesmo?
Com o que vimos na temporada completa de WandaVision, e agora a confirmação de um multiverso no 3º filme do Aranha, muitos pensam que estas três produções possam estar muito mais ligadas do que aparentam.
E que sem uma ordem definida, essa seria uma espécie de “trilogia” responsável por introduzir o tema no MCU. Após isso, só Deus sabe, mas não é que isso faz bastante sentido? E vocês, o que acham sobre essa mega teoria? Comentem sobre suas opiniões e suas próprias teorias no fim deste post.
Sony e Disney+ de mãos dadas

No início deste mês de abril, tivemos a notícia de que a Sony e a Netflix haviam entrado em um novo acordo, onde a plataforma de streaming deve receber as próximas produções do estúdio logo após terminarem suas exibições nos cinemas.
Isso deixou muitos fãs ainda mais desanimados em questão de enfim poderem conferir filmes da marca Homem-Aranha no Disney+. Porém, essa decepção durou pouco, já que no dia 21 de abril, tivemos a revelação de mais um acordo por parte da Sony. Só que dessa vez, ele foi firmado com a própria Disney.
O histórico de negociações entre as duas empresas é bem grande, onde em 2016, todos puderam tirar proveito do assunto, com a liberação do uso do personagem em Guerra Civil. Após isso, as coisas foram ficando cada vez melhores para ambos os lados.
Com essa nova notícia, a Disney+, o Hulu e os demais canais da empresa, futuramente poderão distribuir diversas produções da Sony, como Hotel Transilvânia, Jumanji e os filmes da marca Homem-Aranha.
Parceria duradoura e lucrativa
Este novo acordo, também garante com que as futuras produções da Sony de 2022 a 2026, entrem para os canais e plataformas do Mickey Mouse. Contanto com que fiquem previamente (marca de tempo ainda não definida com clareza) disponíveis com exclusividade na Netflix.
Porém, não podemos deixar de frisar um último ponto: por enquanto, estas negociações só estão em vigor nos EUA e no Canadá, sem nenhuma previsão para serem adotados em outros países.
Por fim, em questão de todo este assunto, Keith Le Goy, o presidente de Distribuição e Redes Globais da Sony Pictures Entertainment, comemorou a parceria. Veja:
Keith Le Goy
“Estamos entusiasmados por nis juntarmos á Disney para entregar nossos títulos aos espectadores e assinantes deles. Este acordo consolida uma peça-chave de nossa estratégia de distribuição de filmes, que é maximizar o valor de cada um de nossos filmes, disponibilizando-os aos consumidores em todas as janelas com uma ampla game de parceiros-chave.”
Do outro lado, Chuck Saftler, diretor de Aquisições e Mídia da Disney, também celebrou o contrato. Confira:
Chuck Saftler
“Esta é uma vitória para os fãs, que se beneficiarão da capacidade de acessar o melhor conteúdo de dois dos mais produtivos estúdios de Hollywood em uma infinidade de plataformas.”